DESTAQUES
- O Brasil fica atrás dos países da OCDE no que tange aos cuidados preventivos. 83% das crianças brasileiras com 1 ano de idade foram vacinadas contra coqueluche, difteria e tétano, comparado com uma media de 95% na OCDE.
- Uma maior eficácia na prevenção e na atenção primária à saúde podem ajudar o Brasil a manter saudável uma população que vem envelhecendo e combater a prevalência crescente de doenças como câncer, diabetes e hipertensão.
- O Brasil possui um sistema funcional de atenção primária à saúde organisado em equipes de saúde da família, cobrindo 65% de sua população. O Brasil beneficiaria-se de uma expansão da atenção primária para evitar a fragmentação do cuidado.
- No Brasil, há fortes disparidades em saúde entre regiões e municípios, mesmo antes da pandemia. Hospitalizações evitáveis por condições que poderiam ser tratadas de maneira eficaz na atenção primária à saúde variam de 24% na região Sul a 40% na região Norte.
- O Brasil possui uma das menores taxas de médicos em exercício dentre os países da OCDE (2,3 médicos por 1.000 habitantes em 2019). Um planejamento mais claro da força de trabalho em saúde irá ajudar o Brasil a reduzir a escassez aguda de trabalhadores na área.
- Os avanços na implementação de tecnologias digitais na APS tem sido lento. 20% das unidades de atenção primária ainda não possuem um sistema de prontuário eletrônico, e continuam mantendo registros médicos em papel.
Cobertura de rastreamento do câncer de mama no Brasil e países da OCDE, 2013 e 2019

Fonte: OECD (2021), Primary Health Care in Brazil, OECD Reviews of Health Systems.
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